Quando recebemos aquele resultado positivo (pelo menos comigo foi assim), tudo o que a gente pensa é na melhor forma de cuidar e proteger nossos bebês. Neste sentido, a musicoterapia na gestação me parece ser uma ótima alternativa para evitar vários problemas com os quais precisamos lidar neste período. A ansiedade é um deles!
Sem falar do estresse e irritação provocados pelos hormônios, em alguns casos. Só por isso já valeria à pena investir alguns bons minutos do dia na atividade. Só que, os benefícios da música na gestação vão muito além desses. Veja o que descobri pesquisando sobre o assunto!
Sensação de bem-estar e qualidade de vida
Durante a gestação seguimos as orientações dos médicos e devoramos informações sobre como será a experiência com uma criança tão pequenina em casa. É claro que queremos tudo o que for benéfico para deixar essa experiência mais confortável e ainda mais gostosa.
Quando usada como terapia, a música pode trazer benefícios como melhora no humor, concentração e raciocínio. Estudos revelam que futuras mamães que escutam música pelo menos 30 minutos por dia, conseguem reduzir a ansiedade, estresse e a hipersensibilidade muito comuns durante a gestação. A música também tem o poder de aliviar sintomas da depressão.
Um dos muitos pontos positivos da musicoterapia na gestação é conseguir deixar a gravidez mais serena e com a possibilidade de um parto mais tranquilo. Já que as emoções da futura mamãe podem interferir muito no momento de trazer seu pequeno ao mundo.
Por meio da música, seja ela com letra ou apenas instrumental (violão, flauta ou percussão), a futura mamãe também consegue expressar melhor suas emoções.
Quando o bebê assimila a música, ele fica menos agitado, o que diminui os sintomas de desconforto experimentados pela gestante. É claro que isso também se reflete em ganho na qualidade de vida para a mamãe.
Atividade cerebral do bebê
Alguns especialistas constataram um aumento da atividade cerebral dos bebês durante a prática de musicoterapia na gestação. De acordo com pesquisas, a música funciona como um “neurotransmissor inter-ativo”. Essa palavra grande serve pra dizer que a musicoterapia na gestação tem o poder de impactar o sistema celular e a hipófise do bebê. Isso define quais sensações ficarão “guardadas” por ele e quais experiências de quando estava dentro do útero ele irá recordar.
Da mesma forma que a música consegue impactar o bebê ainda no útero, a voz da mamãe também consegue. Por meio de “materiais acústicos” como a voz, a gestante transmite seus sentimentos e em especial seu amor materno. Tudo isso pode ser percebido pelo bebê.
Não é à toa que a audição é o primeiro sentido desenvolvido durante a gestação. O aparelho auditivo é formado ainda no começo da gravidez!
Voz materna e vínculo entre pais e filhos
A musicoterapia na gestação deve ser acompanhada de muito carinho e amor. O momento de ouvir música é ideal para fortalecer o vínculo, não só com a mãe, mas com toda a família. Cantar junto com a música também ajuda para que o bebê assimile a voz dos pais antes mesmo de nascer.
Musicoterapia na gestação é calmante natural
Estudos no mundo inteiro apontam uma relação entre o estímulo musical e um melhor desenvolvimento cognitivo na gestação. Além disso, há impactos positivos no emocional e conduta do bebê depois do nascimento. Como carregam uma memória auditiva, os bebês podem reconhecer as músicas que escutaram enquanto estavam no útero, e isso pode tranquilizá-los. Eles se sentirão mais relaxados, confortáveis e seguros.
Frequências escutadas pelo bebê
Alguns livros relatam que os sons mais graves são sentidos com maior intensidade pelo bebê. Mas, antes de tudo é preciso reforçar que não é necessário colocar música muito alta. O volume alto pode causar efeito inverso ao que queremos, ou seja, hiperestimular e até mesmo incomodar o bebê.
De acordo com a Academia Americana de Pediatria, estudos relatam que a exposição prolongada aos sons de volume alto pode provocar problemas auditivos, parto prematuro e baixo peso.
Também não há necessidade de colocar fones de ouvido na barriga para que o bebê ouça a música. Opte por ouvir as músicas de que mais gosta em volume ambiente (até 65 decibéis). Se for ouvir por muito tempo, mantenha o som em 50 decibéis no máximo. Dessa forma, você evita prejuízos para sua saúde e aproveita os benefícios para o bem-estar do seu pequeno.
Qual música ouvir durante a gestação?
Não existe um som ideal. Mesmo porque, para aproveitar os benefícios da musicoterapia na gestação é preciso que a mamãe escute o que gosta, que traga prazer aos seus sentidos. Pode ser uma trilha personalizada, com músicas para relaxar, ou as músicas preferidas do casal. Uma canção de ninar e até mesmo rock, desde que a trilha conduza a gestante a um estado de elevação e prazer.
Só assim, seu corpo passa por alterações benéficas, como alteração dos batimentos cardíacos e do movimento do diafragma – e que podem ser sentidos pelo bebê.
Contudo, não se pode perder o bom senso na hora de escolher a seleção musical. Pesquisas revelam que quanto mais tranquila a música for, melhor será seu efeito calmante sobre o bebê.
Deixei um vídeo bem bacana sobre o assunto aqui pra você ver. Dê um play e aproveite!
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