Oi gente, tudo bem?
Já conversamos algumas vezes sobre alimentação saudável. Aliás, esse é um assunto que gosto muito de abordar, tanto aqui no blog, quanto nas minhas redes sociais. A alimentação tem um peso importante na minha rotina, por isso, estou sempre buscando orientação para não cometer erros que possam comprometer minha performance como atleta.
Sei que muitos leitores do blog têm dúvidas sobre estilos de alimentação e dietas porque eu mesma já tive várias vezes. Recentemente comecei uma nova estratégia e apostei na nutrição funcional, mas a dieta Low Carb, por exemplo, é uma das mais comentadas do momento, e mesmo assim ainda gera muitas dúvidas na cabeça das pessoas.
Por isso, para o post de hoje conversei com a nutricionista funcional Mariana Poletto, que me orienta nessa nova estratégia, e pedi que respondesse algumas das principais dúvidas sobre a dieta Low Carb e nutrição funcional. Veja o que ela respondeu:
O que é uma dieta Low Carb?
Low Carb é um estilo de alimentação em que a proporção de nutrientes distribuídos na dieta prioriza o consumo de verduras, vegetais e proteínas de qualidade – como ovos, peixes e carnes. Na Low Carb, a proporção de gordura em relação ao carboidrato é um pouco mais elevada do que em uma dieta padrão. Ela não é, necessariamente, uma dieta sem carboidrato, como as pessoas confundem. Portanto, ela é uma dieta em que a distribuição de carboidrato é proporcionalmente menor em relação a uma dieta padronizada.
Como funciona?
Uma dieta padrão tem uma distribuição de carboidrato entre 50 e 65%, já na Low Carb essa proporção cai bastante, ficando em torno de 20% a 30%. Priorizamos o consumo de gorduras naturais e que podem inclusive ser gorduras animais.
Hoje sabemos que o consumo de algumas gorduras como a gema do ovo, a manteiga, e a gordura animal não são maléficas como era considerado antigamente. Também priorizamos o uso de gorduras vegetais, como a do abacate, do coco – óleo de coco, azeite, de castanhas e sementes como componentes dessa parte dietética.
Quais os benefícios?
Os benefícios são inúmeros, e os principais são:
Por ser uma dieta com baixa distribuição de carboidrato, ela mantém a insulina sob controle o dia inteiro. Em uma dieta mais rica em carboidratos, tem-se muitas elevações de insulina ao longo do dia, e isso pode estar relacionado ao processo de ganho de peso, do desenvolvimento de resistência a insulina, que é o diabetes tipo II, e ao acúmulo de gordura no fígado. Inclusive, o aumento de colesterol no sangue está relacionado a elevações de insulina e com a introdução da dieta Low Carb controlamos esses parâmetros.
Por ser rica em gorduras boas, que por sua vez são fontes de ômega 3, a dieta Low Carb tem um caráter anti-inflamatório. Quando você tira a gordura que não é saudável, como as frituras, gorduras de alimentos industrializados e as que vêm de óleos vegetais – como óleo de soja, de milho e de canola -, e prioriza as gorduras naturais dos alimentos, consegue obter uma dieta com perfil anti-inflamatório.
Ao contrário do que muita gente pensa, a dieta Low Carb não é dieta rica em gorduras, ela só tem uma distribuição calórica com maior aporte de gordura em relação ao carboidrato. Portanto, é uma dieta que dá muito mais saciedade do que uma dieta comum.
O que é nutrição funcional?
É preciso desmistificar a ideia de que fazer dieta é comer comida sem graça ou passar fome. Você consegue ter uma alimentação extremamente gostosa fazendo trocas inteligentes.
Pode mudar a proporção de um bolo, por exemplo, que é praticamente todo feito de farinha branca refinada e açúcar e ajustar a receita para que seja um alimento rico em farinhas de sementes e de nozes como a castanha e castanha do pará, que são oleaginosas. Esse alimento se torna rico em gorduras boas, com baixo índice de carboidratos.
Você ainda pode adicionar ingredientes antioxidantes, como o cacau e as castanhas, e terá um bolo gostoso e que ao mesmo tempo te nutre, em vez de consumir apenas calorias vazias.
Quais os benefícios da nutrição funcional?
Estudamos o que se pode mudar na alimentação para melhorar diversos problemas de saúde. Trabalhamos para tratar sintomas como prisão de ventre, dor de cabeça, problemas de pele, queda de cabelo e outros. Essa é a base da nutrição funcional.
No caso da Sheilla que é uma atleta, fiz uma associação das estratégias de nutrição esportiva, focando também na resolução de problemas de saúde e prevenção de doenças. Ela gosta muito de doces, então, em vez de usar doces ricos em açúcar e farinha branca, usamos as farinhas de sementes. Também trocamos o açúcar comum pelo açúcar de coco, que tem baixo índice de glicêmico, ou pelo xilitol, um adoçante natural de baixa caloria.
Conseguimos manter uma alimentação legal, só que muito mais nutritiva e saudável, que não eleva a insulina e ainda nutre o corpo dela com vitaminas e minerais, além da gordura boa, das fibras e uma série de outras coisas.
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